terça-feira, 27 de março de 2012

Milão: Um dia só para as Artes.

Il Bacio-Francesco Hayez (Pinacoteca di Brera)
Um lugar que não se deve deixar de visitar em MILÃO é a PINACOTECA DI BRERA, tire ao menos um horário para ver com calma seus quadros.
O prédio começou como uma Accademia di Belle Arti para expor  trabalhos dos jovens artistas em 1776 e a arquitetura atual é do arquiteto neoclássico GIUSEPPE  PIERMARINI o mesmo do Teatro Scala, do Palazzo Reale  e de tantos outros em Milão. A Pinacoteca foi fundada pelo governo de Napoleão em 1809 rei da Itália e imperador dos franceses na época, estimulado pelas idéias da Revolução francesa e para demonstrar o seu poder, contribuiu com obras da Itália centro-settentrionale, principalmente de Veneto e da Lombardia dos séc. XV a XVIII e obras à partir dos primeiros anos do novo séc.vindas das igrejas dos territórios confiscados pelo exército de Napoleão.
Logo na entrada você dá de cara com uma estátua bem grande de bronze de Napoleão como Marte Pacificador de ANTONIO CANNOVA, quando dizem que é de Napoleão você imagina uma figura baixa e gordinha, mas a escultura é de um corpo belíssimo como uma estátua grega.



Napoleão como Marte Pacificador de Antonio Cannova
O museu ocupa todo o primeiro andar e vem sendo enriquecido durante os anos com doações
  particulares tanto que hoje é considerados um dos mais importantes da Itália tanto em quantidade como em qualidade, as obras vão da Idade Média ao séc.XX.


Cristo Morto-Mantegna
Cena in Emmaus- Caravaggio
                        
             


Sposalizio della Vergine- Raffaello
Pala Montefeltro-Piero della F.
                  


Cenacolo-Rubens
           
São 38 salas, quem entra pensando de ver logo o quadro mais famoso do museu: IL BACIO (O beijo) de FRANCESCO HAYEZ anda um pouco porque ele se encontra quase na última sala, mas pode ir se contentando com os outros famosos que não são poucos como por exemplo: CRISTO MORTO de MANTEGNA, PALA MONTEFELTRO de PIERO DELLA FRANCESCA, SPOSALIZIO DELLA VERGINE de RAFFAELLO e CENA IN EMMAUS de CARAVAGGIO.
Encontra também, Rubens, Van Dyck, Jusepe de Ribera, Tintoretto, Veronese, Carpaccio, Bellini, Lorenzo Lotto, Luca Signorelli, Guido Renni, Luca Giordano, Pietro Longhi, Canaletto, Tiepolo,
Giovanni Fattori e etc. A lojinha do museu é muito bacana, sempre encontramos alguma coisa para comprar.



Castello Sforzesco

Castello Sforzesco



Castello Sforzesco

                            


                     Só vou escrever sobre o CASTELLO SFORZESCO porque faz parte do roteiro turístico da cidade, mas eu pessoalmente acho que se perde muito tempo na visita com pouco proveito, pode ser um lugar importante para estudo mas para uma visita turistica é melhor ver ele por fora. O castelo servia como residência da época dos VISCONTI que parece mais uma fortaleza no séc. XIV-XV e depois serviu como residência para a família SFORZA depois com as ocupações estrangeiras serviu de alojamento: espanhola1535-1706, austríaca 1706-1796, francesa 1796-1814 e depois austríaca de novo 1814-1859, só com a unificação da Itália, o castelo foi restaurado e feito o museu, não deixa de ser importante porque é uma parte viva da história da cidade de Milão, acompanhou a cidade nos tempos gloriosos e nos tempos ruins, tem um pouco disso no museu mas nada que chame tanta atenção, a não ser que entre só para ver a escultura de MICHELANGELO chamada  LA PIETA RONDANINI, (uma obra de Michelangelo não terminada por causa da sua morte em 18 de Fevereiro de 1564) que não é pouco.


Pieta Rondanini- Michelangelo

Pieta Rondanini- Michelangelo
                                   

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